Cabeça-Seca gosta de locais alagados
Na noite deste domingo (29), à redação do Guia Crissiumal recebeu três fotos do internauta, sempre parceiro do site, Lucas Theisen, que tem seus pais residentes na margem tiradentense do Rio Lajeado Grande, na divisa com Esquina Butiá, Crissiumal.
Lucas encaminhava as fotos de uma ave, sem identificação, que começou a aparecer sozinha, em um local que ficava alagado após as fortes chuvas, o que aconteceu por duas vezes neste mês.
Com isso recorremos a outra parceira do site, a Estudante de Biologia Thuani Saldanha Wagener de Palmeira das Missões, que viu as fotos e informou se tratar de um exemplar de cabeça-seca Mycteria americana, comum no Estado do RS, mas raro para a nossa região, onde praticamente não há registros do mesmo.
Segundo o wikiaves O cabeça-seca é uma ave ciconiiforme da família Ciconiidae. Conhecido também como passarão, cabeça-de-pedra (Mato Grosso), jaburu-moleque, trepa-moleque (Mato Grosso), joão-grande (Rio Grande do Sul) e padre. Era uma das aves aquáticas mais comuns da Amazônia, mas teve seu número reduzido devido à caça. Mede entre 86 e 100 cm de comprimento e pesa em torno de 2,8 kg.Quando sobrevoa muito alto uma área, pode ser confundido com o Maguari. Diferente dos adultos, os juvenis possuem a cabeça e pescoço emplumados e o bico mais claro. Constrói ninhais em capões de mata alagada. Habita manguezais, pantanais e alagados permeados de florestas. Pousa no chão ou no alto de árvores e plana a grandes alturas sem muito esforço. Vive em grupos. Os jovens da espécie associam-se em bandos distintos, vivendo à parte dos casais.
Agradecemos a Lucas Theisen e Thuani Saldanha Wagener pela colaboração.
Fotos: Lucas Theisen
Postado: Clécio Marcos Bender Ruver| Tweet |  |
