Votação acontece no sábado
Depois da grande repercussão da possibilidade dos crissiumalenses participarem da Consulta Popular do Movimento O SUL É MEU PAÍS, com o engajamento de novos membros para coordenar a votação as duas urnas de Crissiumal serão instaladas em dois pontos fixos na manhã de sábado, dia 01º de outubro, dia da votação.
Uma das urnas será instalada em frente a Agropecuária João de Barro, nas proximidades da Casa Paulista. A outra será instalada no passeio público em frente ao Supermercado Benedetti. Os dois locais são de bastante circulação de pessoas, no centro de Crissiumal.
As urnas estarão nestes locais das 8 às 11 horas da manhã. Maiores de 16 anos podem votar apresentando qualquer documento de identificação.
Como ninguém de Crissiumal havia se cadastrado a tempo as urnas locais não aparecem na página do Movimento O SUL É MEU PAIS, porém as urnas no município foram aceitas pelo Coordenador Regional, o três-passense Jairo Renz, que será responsável pela contagem e apuração final dos votos na cidade, juntamente com os de Três Passos.
O voto será na cédula e consiste em decidir pelo sim ou pelo não em relação ao separatismo.
O movimento surgiu oficialmente durante o 2º Congresso Separatista, que aconteceu nos dias 18 e 19 de julho de 1992 no município Laguna de SC, fundado pelo político Adílcio Cadorin. . A sua sede nacional situa-se na cidade de Curitiba e existem comissões em diversos municípios do Sul. Os fatores que motivaram a criação deste movimento são políticos, tributários, econômicos, culturais e sociais. Os três estados juntos somam uma população de quase 28 milhões de habitantes.
Um dos dados divulgados para estimular esta ideia é referente às arrecadações, entre 2011 a 2014, quando o governo federal abocanhou R$ 501 bilhões dos estados do Sul e o retorno ficou na ordem de R$ 119 bilhões.
A partir do resultado da Consulta Popular, se houver aprovação de 5% da população a consulta será validada, e será encaminhado para a ONU (Organização das Nações Unidas), para o Congresso Nacional, para a UNPO (União dos Povos não Representados) e para o Tribunal Superior dos Povos. Em seguida, a ONU (Organização das Nações Unidas), encaminhará um documento para Brasília, onde será necessária uma alteração constitucional e, a partir disso, poderá ser autorizado um plebiscito para definir essa separação.
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