Veja como funciona a votação paralela
A votação paralela é uma auditoria, utilizada pela Justiça Eleiotral desde 2002, com o objetivo de testar a segurança na captação e contabilização do voto pela urna eletrônica. O procedimento é realizado por todos os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Os trabalhos da votação paralela são públicos, podendo ser acompanhados por qualquer interessado.
COMO FUNCIONA A VOTAÇÃO PARALELA?
A votação paralela simula uma votação oficial, com urnas eletrônicas e candidatos oficiais, ocorrendo “paralelamente” à votação oficial. A diferença está no fato de que seu resultado não é transmitido nem contabilizado na totalização da eleição oficial. Para a realização deste trabalho, na véspera da eleição, as urnas a serem auditadas são sorteadas, retiradas do local de votação, substituídas por outras e trazidas para o local onde será realizada a votação paralela. No domingo da eleição, no horário das 8 às 17h, realiza-se a votação nessas urnas sorteadas, com a digitação de votos escritos em cédulas de papel previamente preenchidas por entidades representativas da sociedade. Os fiscais que acompanham a auditoria anotam os votos que estão sendo colocados na urna em planilhas. Ao final dos trabalhos, são emitidos os Bus (boletins de urna) da urna eletrônica e os resultados do SAVP (Sistema de Apoio à Votação Paralela), sendo os mesmos confrontados com as anotações realizadas pelos fiscais que acompanharam toda a votação. Além disso, todas as etapas do processo da votação paralela são acompanhadas por empresa de auditoria contratada pelo TSE.
COMO É REALIZADO O SORTEIO DAS URNAS PARA A VOTAÇÃO PARALELA?
O sorteio é uma cerimônia pública, realizada no sábado, véspera da eleição, com base na Tabela de Correspondência para Sorteio das Seções Eleitorais, previamente publicada no Diário Eletrônico da Justiça Eleitoral. Essa tabela tem por finalidade garantir a mesma probabilidade de sorteio a todas as seções eleitorais do Estado, correspondendo um número de sorteio para cada seção eleitoral.
QUANTAS URNAS PASSAM PELA VOTAÇÃO PARALELA NO RIO GRANDE DO SUL?
Para a votação paralela serão sorteadas quatro urnas eletrônicas, sendo uma obrigatoriamente da Capital.
ONDE SERÁ REALIZADA A VOTAÇÃO PARALELA?
Nas eleições 2016, os trabalhos da votação paralela ocorrerão no Prédio 50 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
POR QUAL RAZÃO TODO O PROCESSO DA VOTAÇÃO PARALELA É FILMADO?
O procedimento de digitação na urna eletrônica é filmado, com disponibilização simultânea da imagem em aparelho de televisão. A filmagem amplia a transparência da votação paralela. Ademais, qualquer dúvida ou inconsistência apontada pelos participantes (ou pelos resultados) poderá ser verificada mediante a análise das imagens.
QUEM COORDENA/EXECUTA OS TRABALHOS DA VOTAÇÃO PARALELA?
A votação paralela é coordenada por uma comissão, formada em cada TRE, com a seguinte composição: um Juiz de Direito (Presidente), um servidor da Corregedoria Regional Eleitoral, um servidor da Secretaria Judiciária, um servidor da Secretaria de Tecnologia da Informação e um servidor de qualquer área do TRE. Os trabalhos da comissão são acompanhados por um membro do Ministério Público. Essa comissão conta, ainda, com uma equipe de servidores de várias unidades que auxiliam em diversas atividades, além de realizarem a votação no dia da eleição.
ONDE ENCONTRO A REGULAMENTAÇÃO DA VOTAÇÃO PARALELA?
Para as eleições de 2016, o TSE expediu a Resolução n. 23.458/15, que trata da votação paralela em seu capítulo VII, arts. 45 a 66.
Fonte: Cartório Eleitoral de Crissiumal
Postado: Leila Ruver| Tweet |  |
