Carta de rescisão foi entregue ao hospital nesta terça-feira
Depois da paralisação, no dia 18 de abril, pelos profissionais que integram o Corpo Clínico, dos atendimentos médicos eletivos e, no dia 25, do pedido de demissão de cinco médicos plantonistas da UTI, nesta terça-feira, 4 de maio, foi a vez dos médicos da emergência do Hospital de Caridade pedirem demissão, em Três Passos.
O tamanho reduzido das equipes profissionais médicas, de enfermagem e técnico de enfermagem da emergência; ausência de contrato legal de prestação de serviços; insegurança quanto à integridade física, tanto por ausência de segurança quanto pelo acesso intermitente de pessoas e pacientes não emergenciais pelos corredores da emergência; além de atraso no pagamento de vencimentos referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2016, sem previsão de quitação, motivaram os médicos Diego Mezzomo, Marcelo Konrad e Rosa Nery a assinarem a carta de rescisão, com aviso prévio de 30 dias.
O Hospital de Caridade corre o risco ter os serviços da UTI, e agora também os da emergência, suspensos senão houver regularização dos pagamentos por parte da Secretaria Estadual de Saúde. O alerta foi feito pelo hospital, no dia 27 de abril, aos municípios de Três Passos, Esperança do Sul, Tiradentes do Sul e Bom Progresso, além da 19ª Coordenadoria Regional de Saúde, de Frederico Westphalen, e o Ministério Público.
Conforme a direção do hospital, a instituição tem valores a receber do Estado referente a incentivos hospitalares, mais valores do SAMU Federal e SAMU Estadual, totalizando o valor de R$ 1.670.925,77 de passivo.
Foto: Três Passos News
Postado: Clécio Marcos Bender Ruver| Tweet |  |
